Deixando minha marca


Escrever, escrever o que? Sobre o que? Por que? Para que? Sei lá. Pelo simples prazer de por minha alma no papel, ou mais precisamente, na tela do computador. As vezes me pego com tantas coisas a passar pela minha cabeça que chego a ficar cansada. Como uma verdadeira tela de cinema ou - mais atualizada - uma tela de e-book, vejo cenas, frases, fragmentos de pensamentos...É muito engraçado isso pois sempre digo a mim mesma: Roseli, trate de andar com um bloco de papel para anotar quando essas coisas acontecerem pois são muito boas mesmo. Mas, o dia passa e muitas vezes as histórias vão pro ralo: literalmente! Escrever para mim, ultimamente tem se tornado uma necessidade. Sabe como é? Escrever mesmo que não seja nada importante. Mesmo que, aparentemente, seja ridículo, bobo. Sempre me lembro quando uma vez, não me recordo onde, a escritora Nélida Piñon declarou que a escrita para ela era muito sofrida, mas necessária para sua sobrevivência. Acredito que isso seja muito mais comum do que se pensa pois já conversei com várias pessoas que gostam de escrever e todas também já tiveram seu momento de puro "branco". Em alguns momentos, tinha a ideia na cabeça, a história bem clara mas, na hora de transcrever para o papel ou para o computador, não saía nada. Parecia até que havia um bloqueio invisível a me impedir de passar tudo o que tinha em mente para o mundo das letras no papel. Como agora...espera que depois eu volto e se der, com um história. Ah, em tempo, toda essa minha divagação literária, foi motivada pela leitura que estou fazendo do livro Escrevendo com a alma, de Natalie Goldberg. Alguém já leu? Já ouviu falar dele? Estou adorando! Não é um livro-manual de escrita e redação mas a autora esboça de maneira fluída, o ato de escrever. Profesora de redação, ela conta passagens de aulas que dá, fala sobre suas atividades com o Zen-Budismo e dá sempre dicas para se desenvolver na escrita e na vida. Está me fazendo um bem danado. Então, fico por aqui deixando essa sugestão de leitura para aqueles que como eu, foram fisgados pelo ato de escrever.

Comentários

Daniel Savio disse…
Interessante, mas tem vez que sinto que escrever é como você escreveu, apenas para dar vazão ao que somos...

Fique com Deus, menina Roseli.
Um abraço.
Mari Amorim disse…
João Bosco
é como brincar com papel machê!
Boas energias
Mari
Mírian Mondon disse…
Saudade de voce tambem Roseli!
Parabens pelo novo visual do blog, ficou otimo, essa cor é super repousante. Esta lindo!
Foi bom passar e matar saudade das suas reflexoes e historias!

beijos e otimo domingo!
Sonhos melodias disse…
É Daniel, escrever faz parte das necessidades do ser humano.
Bjs
Sonhos melodias disse…
Oi Mari!
Amei assistir João cantando essa música que é linda!!! Entre tantas né?
Bjs
Sonhos melodias disse…
Oi Mírian,
Bom é ter você de volta a nos visitar. Obrigada pelo carinho de sempre.
Bjs

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