Ficção israelense: agradável descoberta

Na semana passada meus dias foram muito corridos no entanto, estava num ótimo período para leitura. Tanto que já estava lendo dois livros mas um título que chegou a biblioteca me chamou demais a atenção e não resistindo, acabei por pegá-lo para ler. Iniciei a leitura na condução enquanto voltava para casa à noite. E em dois dias terminei sua leitura. E gostei demais pois o autor tem uma narrativa ágil, gostosa e fiquei bem satisfeita pois nunca havia lido nada dele nem de nenhum outro autor de sua nacionalidade. O livro chama-se Duelo, do israelense David Grossman. Estamos tão acostumados a ler somente autores do Ocidente que dificilmente nos interessamos por outros autores de outras nacionalidades. O que é um grande equívoco não é mesmo? Afinal, talento existe em toda parte e é sempre enriquecedor conhecer outras culturas, outros costumes. Uma excelente dica de leitura para todas as idades no entanto, deixo aqui em especial aos adolescentes pois o livro tem um visual de HQ com lindas ilustrações que tornam a leitura mais agradável.

Sinopse:
"Já adulto, David resolve contar uma situação arriscada em que se envolveu quando tinha apenas doze anos e vivia em Jerusalém. Seu melhor amigo então é Heinrich Rosenthal, um senhor de setenta anos, que conheceu num asilo de idosos. Um dia, o senhor Rosenthal recebe uma carta de um velho rival, que o acusa de ter roubado uma inestimável pintura. Para tornar a situação ainda mais complicada, o acusador não aceita nada menos que um duelo - dos verdadeiros, com pistola - para o acerto de contas.
Mesmo não tendo roubado a pintura, o senhor Rosenthal sente que deve respeitar o código de honra de sua juventude e enfrentar o duelo. Disposto a impedir o confronto, o menino precisa descobrir quem roubou o quadro e por quê; para isso, deve juntar as peças de uma história de amor iniciada muitos anos antes.
Ao recordar a história, David se pergunta se ela realmente teria acontecido. Será que foi em Jerusalém? Será que ele ficou mesmo bem no meio de duas pistolas prontas a atirar?
Duelo indaga, o tempo todo, sobre a tênue fronteira entre a realidade e os acontecimentos narrados na história. Existirá de fato alguma fronteira?
Mas uma coisa fica clara: quando terminamos de ler
Duelo, queremos muito acreditar que essa fronteira não existe, que tudo o que é relatado no livro, todo esse episódio de amor, ciúme e medo, tenha de fato ocorrido."

Comentários

Pedrita disse…
aqui tb anda corrido. eu não conhecia esse livro. fiquei igualmente curiosa. beijos, pedrita
Sonhos melodias disse…
Oi Pedrita tudo bem?
Olha vale a pena conhecer.
Bjs
Roseli, você já leu As brasas de Sandor Marai?

Tem link no blog:

http://elasestaolendo.blogspot.com/2008/07/o-quinze-dia-quinze-dia-do-nosso-homem.html

Vc iria gostar tb.

Um beijao

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