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Mostrando postagens de novembro, 2007

Show no Parque Villa Lobos

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Domingo terá um show no Parque Villa-Lobos que será imperdível para quem curte uma boa música. Telefônica Open Jazz trará ao público de São Paulo uma estrela do Jazz: Diana Krall. Esse projeto segue uma tendência mundial dos grandes festivais de música levando ao grande público esse estilo musical que, durante tanto tempo, esteve restrito aos ambientes pequenos e fechados dos redutos tradicionais de Jazz. Será um espetáculo gratuíto e trará na abertura as apresentações do respeitado grupo brasileiro Traditional Jazz Band. A segunda atração é a Banda Mantiqueira e a seguir a estrela principal que se apresentará ao lado do baterista Jeff Hamilton e do baixista John Clayton que já a acompanham há um certo tempo. Vale a pena ir domingo ao parque. Vamos torcer para que São Pedro colabore conosco e nos presenteie com um lindo domingo ensolarado.

Fazer amor

Há um tempo atrás recebi um e-mail de uma amiga com essa poesia que simplesmente amei! Sou romântica sim, de carteirinha. E tudo que fale do amor me faz bem, toca minha alma. Leiam e digam-me o que acham. Apenas sinto não saber sua origem e quem a escreveu. Sem dúvida um poeta. (Poesia encontrada em um mosteiro) Fazer amor é pisar na eternidade... Fazer amor é coisa séria demais... Não basta um corpo e outro corpo misturados num desejo insosso desses que dão feito fome trivial nascida da gula descuidada aplacada sem zelo sem composturas, sem respeito atendendo exclusivamente a voracidade do apetite. Fazer amor é percorrer as trilhas da alma uma alma tateando outra alma desvendando véus descobrindo profundezas penetrando nos escondidos sem pressa ... com delicadeza. Porque alma tem textura de cristal deve ser tocada nas levezas apalpada com amaciamentos até que o corpo descubra cada uma das suas funções. Quando a descoberta acontece é que o at
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Hoje acordei em estado de graça. Acho que é pra compensar os demais dias da semana em que acordava sentindo todo o peso do mundo. Mais tarde é que me lembrei do sonho que tive e, aí entendi o porque de ter acordado feliz e leve. A música como sempre, fazendo minha trilha sonora diária. Segunda-feira, ao chegar em casa, minha irmã mostrou o DVD do Jorge Vercilo que ela havia comprado. Assisti e amei do início ao fim. Minha irmã até brincou comigo dizendo: Nossa, você realmente gosta dele não? Cantou todas as músicas do show e até dançou! Aí eu falei: Realmente eu curto demais esse cara! Não tem uma única música dele que eu ouça e diga: Ah, esse é mais ou menos! Não, eu gosto de todas sem excessão. Elas vão de encontro ao que sinto, ao que penso, e o cara é muito inteligente em suas letras. O cara é muito culto pois aborda muitas questões históricas, deve curtir muito mitologia, religião, enfim, o Jorge é um cara pra lá de antenado com o mundo em que vive. Mas, voltando ao que estava d

Cansaço

Hoje acordei me sentindo diferente, sei lá, fora de sincronia com o mundo. Olho-me no espelho e o que enxergo não me é familiar...quem é essa criatura que me encara logo pela manhã? Que expressão é essa estampada nesse rosto desconhecido? Cansado, enrugado, desbotado...Não sei dizer... Ao sair pra rua em direção ao trabalho, esbarro em pessoas indiferentes, com o mesmo rosto desfigurado, inexpressivo, sem vida...Pessoas que passam por mim, me atropelam, me pisam, se possível, me esfolam para conseguir subir na condução antes e se sentarem. No metrô, a mesma selvageria, parecendo até mesmo que participam de uma louca maratona. Isso me entristece e me causa uma revolta muito grande mas...nada faço pois qualquer atitude significa ação, cada ação significa gasto de energia e, energia... eu confesso que já não tenho mais. Chego na empresa em que trabalho e, ao contrário de outrora, quando chegava radiante, sorridente, disposta a mais um dia, hoje me dói esboçar um sorriso amarelo para desej

Páginas que viram

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Hoje mais uma página se vira em minha vida Os acontecimentos vão rolando numa velocidade Que mal temos tempo de digeri-los As pessoas entram em nossas vidas, passeiam por ela e, Vão embora, muitas vezes nem se despedindo da gente. Outras entram de relance, sorriem e somem Deixando um sabor de quero mais E uma saudade boa e nostálgica Outras tantas entram de forma tímida, E provocam com o passar do tempo Uma tempestade que tira tudo do lugar E no final, o que nos sobram são sensações, Algumas lembranças e muita confusão Tem ainda aquelas que surgem do nada, Rodeiam-nos por um tempo, nos seduzem E no final, deixam-nos com um gosto amargo De decepção Poderia tecer um infindável número de seres Que podem cruzar nossos caminhos no decorrer De nossas vidas Com certeza gastaria muitas folhas de papel, mas, O que quero mesmo dizer é que sempre é muito Bom conhecer a todas essas pessoas. São elas que nos enriquecem e nos fazem ser o que fomos Esta gama de criaturas que inundam nosso dia-a-dia e

Divagações

Hoje me coloquei como expectadora do mundo e passei, logo pela manhã, a observar a humanidade. Gozado como acontecem pequenas histórias ao nosso redor e na preocupação de nosso dia-a-dia nem notamos. Quanta riqueza, quanta sutileza, quanta azaração... Na condução, pessoas somente preocupadas em ganhar o dia sem no entanto, se preparar para dias melhores. Vivendo de migalhas, de sobras, do que der e vier. E ainda por cima se acham no direito de mal-dizer o destino que não as presenteia com algo melhor. Pessoas que se movem de forma mecânica, apressadas, se atropelando, se xingando... Veio-me à mente o livro de Saramago, Ensaio sobre a Cegueira, pois o que constatei foi exatamente isso. Uma cegueira total nas pessoas que transitam pela cidade, nas calçadas, nos transportes, nos cafés. Ninguém é capaz de enxergar realmente o próximo. Transformamo-nos em autômatos, agindo de forma mecânica, imediatista, sem estímulos verdadeiros, em busca de uma felicidade frugal, tola, inexistente e, por