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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Uma premiação merecida!

Há um certo tempo escrevi sobre um livro juvenil que li e gostei demais. Da história, das ilustrações riquíssimas, de tudo. A postagem é essa Hoje, ao saber do resultado da premiação do Oscar, fiquei bem satisfeita que o filme dirigido por Martin Scorsese baseado justamente nesse livro, tenha levado cinco premiações. Merecidamente. Não que tenha assistido ao filme. Ainda vou vê-lo. Mas, como gostei tanto da história e sei da habilidade e talento de Scorsese como diretor, pensei: Vai dar premiação com certeza.

O amor sempre está na moda

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Nesse final de semana peguei um livro que comprei em janeiro e se encontrava na lista de leitura. Como havia acabado de ler um livro denso denso, tenso e me emocionou muito, decidi que devia pegar agora um livro bem leve. E olhando os livros que tenho em minha estante decidi por esse e acreditem, foi a melhor escolha que fiz. Amor fora de hora, de Katarina Mazetti, da editora Lua de Papel foi uma leitura super rápida, divertida e me emocionou. Não como o livro Marina, mas, uma emoção leve e alegre. Nunca tinha lido nada dessa autora e até fiquei meio em dúvida se ia gostar ou não dele quando comprei. Mas, como sempre, acertei em cheio! Uma história de amor sem rebuscamento, sem forçar nas cores. Uma história de amor que poderia perfeitamente ser a minha história - até mesmo porque a personagem principal é bibliotecária como eu - poderia ser a sua ou a de qualquer mulher. Não tem grandes reviravoltas, nem grandes performances dos personagens. São pessoas comuns feito nós, na vida real.

Momento teen

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(Imagem tirada do Google Imagem) - Luca! Você me pertence! - gritou Juju pulando no pescoço do jovem. - Ei! Pára com isso menina! Que eu não pertenço nem a mim mesmo! - disse retirando os braços enlaçados da garota que o olhava espantada. O brilho do olhar de Juju apagou-se como se tivessem desligado o desjuntor de seu ser. - Puxa!... pensei que gostasse de mim tanto quanto eu de você Luca...- falou de forma quase inaudita. - Guria! Gosto. E muito...mas por favor, esse negócio de pertencer fala sério! Não sou mercadoria muito menos objeto pra pertencer a quem quer que seja. Aprenda isso e leve com você: ninguém pertence a ninguém. Se gostamos de alguém, optamos por ficar com ela. Não porque pertencemos a ela. Entende? O carinho, o amor não deve ser corrente que prenda as pessoas. Muito pelo contrário. O amor deve libertar...li isso em algum lugar. Não me lembro onde. - Também, tinha de me apaixonar por um nerd que vive lendo livros! Dá nisso né? Filosofa o tempo todo. - Tá reclamando

Descoberta

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(Imagem retirada do blog Bonecas e Bonecas ) Somos uma formação complexa de sentimentos, emoções, entraves, traumas e tantos outros bichos que habitam nosso interior. As vezes, passamos uma vida inteira sem nos depararmos com tais seres. Ou devo chamá-los de fantasmas? Não sei. O que sei, é que de uns anos pra cá, coisas que nunca havia me incomodado passaram a me incomodar. E hoje aconteceu algo, no mínimo, inusitado. Uma pessoa abordou determinado assunto e de repente, Páh! Sabe quando algo dentro de sí destrava, explode, vem à tona? Me senti uma matrioshka , vendo sair de dentro de mim uma persona que até então desconhecia. Nunca havia me sentido assim antes e confesso que fiquei bem mal. De imediato, lágrimas inundaram meus olhos e já não conseguia me controlar. As pessoas que me rodeavam ficaram sem entender o que havia acontecido pra que eu chorasse tanto. Como uma representante fiel do que é ser adulta, achei que estava pagando o maior mico chorando daquela forma. No entanto, de

Quando baixa a cortina

Pode uma vida murchar feito rosa envelhecida num vaso? Pode. Uma vida que provavelmente teve uma infância como tantas outras. Uma adolescência cheia de planos, desejos, paixões. Uma vida adulta com algumas realizações, muitas decepções, outras tantas frustrações. Acontecimentos que podemos até classificar como corriqueiros na vida de todo ser humano em qualquer parte do planeta. Então porque algumas pessoas não conseguem seguir adiante? O que leva uma pessoa a se afastar da família, amigos, vida social e cultural? O que leva esses seres a se apegar ao carinho de um cãozinho ao invés de investir pra valer num relacionamento verdadeiro, profundo, que traga compensações reais? Não desmerecendo o afeto canino. Não. Muito pelo contrário. Sei bem o quanto a relação homem/animal pode ser prazerosa. Mas apostar tudo somente nesse relacionamento é árido demais. Cultuo e prezo as amizades que conquistei pelo caminho e que hoje trato como verdadeiros tesouros. E receber a notícia que alguém bem d

Cara a cara com os fantasmas

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Terminei de ler a série A Mediadora, escrita pela já consagrada autora Meg Cabot sob o pseudônimo de Jenny Carroll. Fazia um bom tempo que não me divertia tanto ao ler um livro. A pegada humorística de Meg Cabot é na medida certa e os personagens são engraçados e verdadeiros, logo, a gente se identifica e não tem como não gostar. Suzannah Simon, garota de apenas 16 anos que tem o dom de enxergar os mortos, conversar e auxiliar a resolver seus problemas para que possam seguir adiante, é uma jovem como tantas de sua idade. Com as mesmas encucações, medos, conflitos além de ter de lidar secretamente com essa peculiaridade que bem poucos entenderiam. Meg Cabot soube desenvolver personagens adolescentes de forma bem realista e divertida mostrando os diversos estereótipos: as patricinhas que existem em todos os colégios espalhados pelo mundo, os rapazes atletas bonitos, musculosos e sem nenhum cérebro, os nerds estudiosos e discriminados pelo resto da classe etc. Muitas emoções são expostas,

Agonia de uma leitora

Após almoçar, sentei-me ao sol num banco de praça e mergulhei na leitura do último livro da série A Mediadora, de Meg Cabot. Falta tão pouco para terminar e não consigo. Aghh! Não por ser uma leitura desinteressante. Não! Não! Muito pelo contrário! A aflição toma conta de meu ser porque quero acabar! Mas sempre sou interrompida. Seja por pessoas que param e pedem informação, ou porque um carro passou xispando com seu motor envenenado e me tira a atenção da leitura, ou porque uma criança de colo começou a chorar e sua babá não sabe o que fazer. Quando me envolvo numa leitura, assim como quando assisto a um filme em DVD, gosto de silêncio. Sem interrupções. É certo que muitas vezes leio numa boa dentro do transporte coletivo lotado. Mas tem momentos que a gente deseja o silêncio absoluto por companhia. Ainda não foi desta vez. Quando olho o relógio, já está na hora de voltar para o trabalho. Sempre o bendito senhor de meus dias! Escrava das horas como todos nesse mundo, fecho o livro ama

Nosso maior tesouro

"Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito. " Esse trecho da Canção da América, de Milton Nascimento é a mais pura verdade. Quem tem amigos jamais se sente sozinho ou abandonado. Nesse domingo tive um encontro de amigas que trouxe uma brisa adoçicada de felicidade. Para muitos, pode parecer piegas isso. No entanto, quem tem amigos de verdade vai entender perfeitamente o que quis dizer. Amigos não são aqueles inúmeros anônimos ou conhecidos que mantemos conectados nas inúmeras redes sociais espalhadas pela infinita blogosfera. Não. Quem acha que ter uma rede de 2000 amigos é estar rodeado por eles, encontra-se redondamente enganado. Está mais sozinho que uma molécula solta no espaço sideral. Amizade verdadeira se encontra em outro patamar. Não precisamos estar conectados diariamente, falar ao telefone três vezes ao dia ou não sair da casa do amigo(a) para se manter o elo. Ela está alicerçada na sinceridade, honestidade, amor fraternal e, é algo que transcende dist

Pedro Mariano - show turnê 8

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Sábado chegou com um gosto de alegria, expectativa e excitação. Após um dia repleto de atividades e cada uma num extremo da cidade, finalmente consegui me aprontar e seguir para o Citibank Hall. Já me encontrava aflita pois o trânsito - só pra variar - estava um nó só. E faltava vinte minutos pra começar o show. Coração batendo descompassado na garganta. Não posso perder! Não posso perder! Não posso perder! Consegui chegar faltando menos de dez minutos e já encontrei o pessoal todo na maior euforia. Isso é muito legal. Contagia e desestressa da correria. Rever pessoas queridas que há muito não via, conhecer pessoalmente outras que somente por redes sociais conhecia. A noite prometia. Pra variar, mas já era de se esperar, o show atrasou um pouco e isso deu chance de mesmo lá dentro encontrar outras pessoas que há muito não via. E o papo rolou. Até anunciarem o começo do show. O burburinho geral era grande e, ao primeiro acorde musical, ainda com as cortinas abaixadas, fez-se um súbito s