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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Feliz Natal (com direito a uma volta no tempo e reflexão do que e como vivemos)

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Protelei até agora para falar um pouco dessa epoca tão bonita, mas também tão conturbada que é o Natal. Quando pequena, esperava o ano todo por essa data pois ela trazia consigo alegrias, rever parentes que não víamos o ano todo e o mais gostoso: presentes (que era tão raro), roupas e calçados novos e um almoço em família que era uma farra. A casa de meus avós maternos era o QG da galera familiar. Família grande, barulho em toda a casa, risadas altas, mulheres reunidas na cozinha de minha avó que era enorme, homens no quintal reunidos tomando cerveja, caipirinha e discutindo futebol e nós, crianças correndo pela casa toda. Boas e deliciosas lembranças de um tempo que não volta mais! Saudade de um tempo em que tinha apenas fantasia e uma alma pura de criança. Saudade de um tempo em que não perdia meu tempo em frente a TV ou computador. Tempo em que as amizades criadas eram presenciais, olho no olho, suor escorrendo do rosto corado de tanto correr e brincar de pique.Canelas sujas

Tirando o pó e (re)encontrando coisas

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Ontem tirei a tarde para fazer uma faxina que, no final, não saiu. Estava decidida a abrir espaço em meu quarto que anda um tanto quanto entulhado de coisas que têm me incomodado bastante. Olhei para o móvel onde tenho a TV e vi que um aparelho de video estava ocupando um espaço valioso. Esse aparelho faz um bom tempo que estava desligado da TV só servindo de suporte para pó. Pensei: Vou mandar embora ele e todas as fitas em VHS que ainda tenho e que estão também cultivando pó na estante da sala. Fui até a sala dar uma olhada nas fitas...Vi que não tinha assistido a vários filmes. Vi que tinha filmes que já tinha assistido mas que queria ver de novo. Conclusão: instalei novamente o aparelho na TV do meu quarto, selecionei alguns filmes e lá fui eu voltar no tempo e rodar VHS. Assisti o filme nacional Pequeno Dicionário Amoroso, com Andrea Beltrão,Daniel Dantas, Tony Ramos e Mônica Torres, de Sandra Werneck. Uma comédia romântica leve, despretensiosa, deliciosa que não canso d

Eita que fogo na bacurinha!

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Acordei inspirada após quase dez horas de sono. Como já faz tempo que não falo sobre minhas leituras, decidi escrever um pouco sobre um livro que há tempos ouvi falar e anotei para futura leitura. Na semana passada resolvi que iria comprar e, gente, li em poucas horas! Decidi falar sobre ele porque, embalada por essa epidemia que está sendo as leituras eróticas, nada como ler um livro de - nada mais nada menos -  que Pedro Almodóvar. Para quem ainda não sabe, além de excelente e genial roteirista e diretor de cinema, também viajou pelas ondas da literatura. Como toda obra de Almodóvar, o livro é trabalhado dentro do universo feminino. Sempre com personagens incomuns e, ao mesmo tempo, tão comuns, nos leva a uma Madri que literalmente pega fogo. Raimunda, Eulália, Katy, Diana e Lupe. Mulheres com perfis diferenciados, idades variadas e personalidades idem nos pegam pela mão e transportam para histórias pra lá de deliciosas. Todas elas têm em comum, o senhor Ming e sua fábr