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Mostrando postagens de junho, 2013

O balanço foi feito. Agora é só comemorar!

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No dia 24 de junho de 1963, as 16h45, brilhei nesse mundo! Desde o dia anterior Ilda já sofria as dores do parto mas, como sempre, fui devagar para nascer. Não tinha pressa pois sabia que brincaria por muito tempo. Típica canceriana, fui uma criança com imaginação de sobra e juízo de menos. Assim os adultos se dirigiam à mim. Não posso queixar de minha infância. Apesar das inúmeras dificuldades financeiras que a família passava, tive uma infância alegre, brinquei muito, de tudo o que se possa imaginar. Pega-pega, amarelinha, queimada, passa anel, casinha com bonecas, bambolê... E tantas brincadeiras mais que já nem me lembro e que fizeram parte de minha fase de criança.Magricela, sardenta, cabelinhos ralos, exibida, careteira são os inúmeros adjetivos para representar a Roseli criança. Fui uma adolescente deslumbrada com o mundo que se descortinava diante desses olhos sonhadores. E como sonhei!!! E paquerei também. E me apaixonei muitas vezes também. Até o dia em que ingresse

Uma nova era se abre para todos nós

A estupidez humana me comove e me causa uma revolta imensa! Estamos em meados do século XXI e parece que não saímos da Idade Média. Sei que a humanidade tem uma certa lerdeza em dar cada passo rumo a sua evolução. Ou, por outro lado, tenho consciência de que cada passo leva muito, mas muito tempo para acontecer. Das duas uma: ou essa letargia está demorando demais, ou minha ansiedade está em modus crescente.O que tenho observado nessas últimas décadas não só por aqui, em Terras Tupiniquins, mas por todo o planeta, é algo que muito me preocupa. Por mais que um grupo elevado tenta de todas as formas lutar para e pela evolução de todos, em contraponto, tem sempre uma corja mal intencionada que só faz atrasar a tal evolução. Boa parte de minha vida achei ingenuamente, que todos os brasileiros fossem de boa conduta, boa índole, alegre, honesto, sincero. Hoje, amargamente reconheço que não. Ainda existe pessoas assim como imaginava mas, por outro lado, vivemos entre seres com uma sombra

Os olhos falam e guardam muitos segredos...

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Ontem a noite estava de bobeira em meu quarto após um dia exaustivo quando decidi assistir a um filme em DVD. Tenho vários aqui em minha estante que ainda não assisti. Procurando algo diferente, me deparei com um filme que há tempos tenho aqui e ainda não tinha visto. Pôxa, é de um ator que adoro, que admiro muito então optei por ele. Não me arrependi! Que triller! Que história! Que interpretações! Que direção maravilhosa! E mais uma vez comprovei o talento dele, Ricardo Darín. O segredo dos seus olhos , filme que teve indicação e premiação do Oscar de melhor filme estrangeiro com direção de Juan José Campanella. Co-produção Espanha e Argentina conta a história baseada no livro La pregunta de sus ojos, de Eduardo Sacheri. Direção: Juan José Campanella Elenco: Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pablo Rago, Javier Godino, Guillermo Francella Gênero: Drama policial Sinopse: Benjamin Esposito (Ricardo Darín) se aposentou recentemente do cargo de oficial de justiça de um tribun

Emoções no tablado

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                                                                                                (Foto de João Caldas) Muitas vezes ao assistirmos filmes, novelas e peças teatrais nos pegamos pensando: como será o dia a dia de um ator? Como se prepara, como se relacionam entre eles? Enfim, o que ocorre nos bastidores? Foi exatamente o que constatei ontem na pré-estreia da peça Uma vida no teatro. Comédia dramática do autor norte-americano David Mamet que fala justamente das experiências entre atores de gerações diferentes com uma coisa em comum: o amor ao tablado. Com interpretações brilhantes dos atores Francisco Cuoco e Ângelo Paes Leme. Com direção de Alexandre Reinecke, os atores vivem em cena os personagens Robert e John. O primeiro, um sexagenário com um passado de sucesso e cheio das manias. Nele, reflete as vaidades, a arrogância, a carência de alguém que chega a essa idade solitário. John, um jovem ator cheio de energia, disposição para atuar e para ouvir as histórias

Vergonha para a mulher, vergonha para a nação. Abre teu olho!

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Vivemos tempos nebulosos e paira uma nuvem negra sobre nossas cabeças. Quem me conhece sabe que não costumo ser pessimista. No entanto, diante de tantos acontecimentos sucessivos que berram contra os verdadeiros "Direitos Humanos", ponho minhas barbichas de molho. Lutamos tanto no passado para fazer valer nossos direitos. Direito de voto, direito de ir e vir, direito de escolhas, direito à vida. Contudo, uma gleba de senhores que se autointitulam guardiães da família e bons costumes, tentam nos enfiar goela abaixo leis, normas, regras que são tudo, menos defesa dos tais "Direitos Humanos". Até mesmo porque, eles são os primeiros a violar tais leis. E talvez a mais importante: Liberdade! Seja ela de escolha, de gênero, de imprensa, enfim, Liberdade. Plena, Irrestrita, Responsável.  LI-BER-DA-DE. Nossa sociedade nunca correu tantos riscos de perdê-la como agora. Sinto no ar cheiro de ditadura da pior espécie. Como um réptil, rasteja sutilmente e com seu

A um passo de meio século

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Em breve entrarei para o time das "Cinquentinhas". Isso já tem mexido comigo há pelo menos uns três anos. Pode parecer exagero? Pode ser que sim, pode ser que não. O fato é que passei ilesa pela crise dos vinte, dos trinta e dos quarenta. Mas os cinquenta, confesso que pegou forte. O fato de estar prestes a completar meio século de vida (estão me entendendo?) fez borbulhar uma série de questionamentos que até então tinham passado em branco. A começar pelo físico que por mais que nos cuidemos, o tempo é inexorável! A genética idem! Não posso me queixar não. Fisicamente estou muito bem. O rosto já mostra as marcas do tempo sinalizando pés de galinha que antes não existia, manchas senis que insistem em se materializar, o famoso bigode chinês que pouco a pouco vai se fincando sem dó nem piedade, olheiras que insistem em me fazer companhia. Ah! isso sem falar no cabelo que já está praticamente cem por cento branco. Eu é que ainda não tive coragem de assumi-los.Tenho algumas c