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Mostrando postagens de abril, 2013

Meu autor favorito - Blogagem Coletiva

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  Hoje participo de uma blogagem coletiva promovida pela Aleska Lemos, do blogue Entre Livros e Sonhos  . Falar sobre meu autor preferido é complicado afinal, como leio muito, não tenho apenas um autor preferido mas vários autores. Vou tentar escolher um entre tantos que me comove, me faz refletir, me instiga, me faz sorrir, me faz chorar...enfim, me faz ler os demais livros.  Então hoje, vou falar de um autor inglês Nick Hornby. O primeiro livro dele que caiu em minhas mãos foi  Uma Longa Queda.  A princípio, imaginei que fosse um drama. O livro se inicia as vésperas de Ano-Novo no alto de um prédio já conhecido pelos suicidas. No entanto, algo que seria até pesado e triste pouco a pouco vai se transformando lindamente mostrando cada personagem, suas perdas, suas derrotas, seu lado humano. E então...bom, só lendo para saber. Confesso que dei boas gargalhadas lendo os capítulos desse livro. Nick tem uma linguagem ácida, divertida, quase um humor negro. Ao terminar de ler, v

Término de mais uma aventura no 6º Bookcrossing Blogueiro

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Continuando minhas aventuras via BookCrossing Blogueiro, na postagem anterior havia dito que teriam mais livros para libertar. E teve. Mas a correria aqui no trabalho, meu computador que pegou vírus acabaram por atrasar essa postagem que era pra ter saído ontem. Mas creio que ainda dá tempo de deixar registrado aqui o término de minha aventura. Na sexta-feira passada, dia 19, saí na hora de meu almoço e já fui pensando em que local deixar mais um livro. Como meu tempo estava escasso, decidi deixar o livro Aqualtune e outras histórias da África , de Ana Cristina Massa, num banco do Parque Trianon. Rodei bastante por lá pois não queria deixar na mesma região que deixei o livro do ano passado. Acabei achando um banco gostoso e ali o depositei e fotografei. É engraçado pois não tenho a curiosidade de saber quem o achou e levou. Prefiro ficar com minha imaginação a correr solto.  Ao sair do trabalho ao término do dia, lembrei que tinha aula de pilates. Não deu outra, pensei: é um exc

Semana em que a MPB andou em alta em minha vida: momento show

A semana que passou me fez muito bem! Tive o imenso prazer de mais uma vez assistir a um show de Pedro Mariano. Incrível! Sempre saio de seus shows com a alma leve, lavada, renovada. Ouvir sua bela voz, sua interpretação que emociona, sua descontração e interatividade com seu público que já o acompanha de longa data é realmente muito prazeroso. Principalmente quando estamos ao lado de pessoas queridas e que tanto quanto nós, curtem o cantor e banda.Como sempre, teve momentos em que as lágrimas vieram a tona para várias pessoas ali presente. Principalmente ele, Pedro, que sempre se emociona. Quando cantou a música Risos e Memórias, dessa vez numa roupagem diferente da gravação, simplesmente arrasou! Foi demais! Ao término do show, ficamos para conversar com ele e entregar alguns presentes pois no dia dezoito, ele faria aniversário. O encontro foi bom demais, descontraído, muitos risos e a foto do "agrega" que já virou tradição. E no sábado, fui assistir pela primeira

6ª BookCrossing Blogueiros - Alguns livros libertos

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Terça-feira libertei três livros em três pontos diferentes da cidade. Antes de ir ao show de Pedro Mariano, fui jantar. Comi uma bela massa saboreando uma deliciosa taça de vinho. Humm!! Coisa boa! Aproveitei para deixar esquecido um livro na própria mesa em que comi. O livro Sua resposta vale um bilhão , de Vikas Swarup. Saindo do Center Três, na avenida Paulista, tomei um táxi rumo ao teatro Bradesco. Tive a ideia de deixar o próximo livro O Mistério do Relógio na Parede , de John Bellairs, no próprio táxi. Fotografei e ali, mansamente deixei no banco. Já dentro do Shopping Bourbon, local onde fica o teatro, circulei por vários corredores tentando escolher um lugar para o esquecimento do último livro, Os Meninos Morenos , de Ziraldo, que trazia comigo.Por fim, acabei deixando-o dentro do banheiro que, diga-se de passagem, é um luxo! E vi quando uma moça saiu com ele na mão. Enfim, metade da missão cumprida. Digo metade, pois não serão somente esses a serem

Essa semana começam a ser libertos

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É nessa semana que se inicia o 6º Bookcrossing Blogueiro que acontece do dia 16 ao dia 23 de abril. É uma iniciativa muito legal do blogue Luz de Luma, Yes party! . Já participei algumas vezes e é gratificante por dois motivos: incentivar o hábito da leitura e também o ato do desapego. Quem ama livros costuma ter uma relação de posse com eles e isso não é muito legal.Acumulamos livros e mais livros que ficam estagnados nas estantes e armários. E já é sabido: livros parados nas estantes não é fonte de sabedoria nem aprendizado. É conhecimento parado. Não faço aqui uma crítica a quem gosta de tê-los em casa. Sou da opinião de que cada um, cada um. Mas, se podemos espalhar a leitura por todos os cantos e levar o prazer dessa leitura a mais pessoas, por que não? Portanto, se você também se sentiu tocada (o) por essa iniciativa da Luma, venha fazer parte dessa turma que cresce cada vez mais. Vamos libertar alguns livros durante toda a semana. Em parques públicos, cafés, transportes pú

Micos...quem já não os teve?

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Micos. Quem alguma vez na vida não cometeu um? Ou muitos,como eu! Quem me vê não imagina a capacidade que tenho em cometer micos por aí.Passando uma imagem de pessoa centrada, séria, correta, não imagina o quanto eu cometo deslizes. Alguns devo dizer inconfessáveis. MICO 1 Inicio minha série de gafes lembrando dos meus dezenove anos. Na época, trabalhava em uma boutique de calçados finos e sempre ao final da tarde, lá ia eu, office girl, fazer depósito no banco. Adorava essas saídas pois tinha um paquera que trabalhava na agência. Até torcia para que as filas estivessem quilométricas só para poder ficar pagando para aquele moço lindo.Aos dezenove anos nem imaginava o quanto já sofria de problemas oftalmológico. Ainda não era dependente dos óculos. Entrava na agência sempre pelo estacionamento para encurtar caminho. E sempre cumprimentava uma pessoa conhecida. Sou conhecida como a "moça sorriso" pois sempre abro um para cumprimentar alguém. Uma bela tarde, che

Quando crescer é sinônimo de sentir a dor mais profunda

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Sexta-feira peguei um trânsito horrível até chegar em meu trabalho. Mas foi a melhor coisa que me aconteceu naquela manhã. E sabem por que? Simples: o tempo que fiquei dentro do ônibus foi o tempo necessário para terminar de ler o livro O tempo que eu queria , de Fabio Volo. Em postagem passada já falei sobre esse autor italiano quando li o livro As primeiras luzes da manhã . Ao terminar mais esse livro, confirmei que realmente ele escreve muito bem! Não é a toa que está sendo considerado um dos melhores escritores italianos da atualidade. Nessa história, Lorenzo é a figura do ser humano em eterno conflito com seu passado e consigo mesmo. Um homem que não consegue demonstrar seus sentimentos por aqueles que ama. Em especial, a seu pai no qual tem uma relação muito difícil e sua amada que o abandonou e está prestes a se casar com outro. Uma história simples, expondo o cotidiano de um ser humano também simples e que talvez por isso mesmo, nos identificamos tanto. Essa é a dica de le

Uma viagem inusitada

Se tem uma coisa que gosto de fazer quando ando em transportes públicos é observar as pessoas. É impressionante como captamos situações, histórias, cenas que dão excelentes contos ou crônicas. São uma verdadeira exposição de personagens que ficam expostos ao gosto do freguês. No caso, o escritor. Já fiz muito texto baseado em pessoas que observei em ônibus, metrô, nas filas de banco, em consultórios médicos e tantos outros lugares públicos. Outro dia, já tinha me acomodado no banco do ônibus que sempre pego para vir ao trabalho. Já tinha colocado meu fone de ouvido, ligado meu MP3, me posicionado par fechar os olhos e embarcar de boa na viagem. Mas uma pessoa me chamou a atenção.Era um rapaz de seus vinte e tantos anos. Bem apessoado, bem trajado, típico estudante universitário. Cabelos anelados e dourados, olhos azuis, boca bem feita e um corpo esculpido pela musculação. Usava uma calça jeans e um moletom de grife e um tênis idem. Enfim, um garotão que qualquer menina deve pagar umas

Recebi a visita de uma linda dama de olhos azuis

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Como no dia de ontem falei de coisas pesadas, hoje quero fazer o inverso e falar apenas do que é bom. Quer coisa mais gostosa do que presenciar o olhar vivo e um sorriso estampado no rosto de uma criança? Aqui no colégio vivo sendo agraciada por essas visões. Adoro quando uma classe inteira de aluninhos do maternal percorrem o corredor em fila indiana. Alguns, quando nos vêm abrem aquele sorrisão! Fora quando muitas vezes saem da fila e nos abraçam! Confesso que ganho o dia! Domingo a tarde, estava eu no meu computador preparando um texto quando, de repente, vi pela minha visão periférica, uma sombra passar. De início me assustei e pensei: Ai Meu Deus! Um fantasma entrou aqui! Olhei pra trás e não vi nada. Me arrepiei inteira. Voltei para meu texto. Dali a pouco, de novo tive essa sensação e qual não foi minha surpresa ao sentir algo macio e fofo se esfregando em minhas pernas. Olhei pra baixo e tive uma visão linda! Uma gatinha branca feito neve, com olhos azuis celestes olh

Um olhar crítico sobre os últimos acontecimentos

Ando muito reflexiva com relação a tudo o que anda ocorrendo mundo afora. Confesso que tenho ficado apreensiva com o rumo que o ser humano está dando para sua própria vida. É interessante como a roda da vida e da história costuma dar dez giros depois retorna. E assim vai seguindo: dez pra frente, dez pra trás. E nesse ritmo nunca sai do lugar. Toda essa divagação é para falar um pouco sobre a intolerância que impera no mundo. É intolerância por conta re religião, por diferenças de ideologias, dentro da própria família, nas empresas, nos transportes públicos, entre gêneros...Enfim, a intolerância é a palavra da vez! Mata-se por não ter tolerância com o mano que ouve o som auto de funk dentro de um ônibus. Espanca-se um homossexual por não tolerar sua opção sexual. Estupra-se uma mulher por achar que ela está se oferecendo e não se tem nem mesmo que perguntar se ela está a fim ou não. Simplesmente executa-se o ato num misto de gana, intolerância, recalque, ódio do mundo. Outro dia, es