Sonhos e Melodias

É engraçado como as coisas acontecem em nossas vidas. Sou uma pessoa que não acredita em coincidências. Penso que nossos atos atraem coisas boas ou não. Tudo é uma questão de física: ação e reação. Houve um tempo em que me tornei uma pessoa intransigente, irritadiça, exigente comigo e com os outros e não admitia erros. Me tornei déspota de mim mesma e daqueles que conviviam comigo. Nessa época, adoeci, não dormia direito, não me alimentava direito, fiquei com gastrite nervosa e perdi amigos e ganhei fama de megera entre os colegas de trabalho. Como a maioria de nosso aprendizado só se realiza através do sofrimento, após esse período conturbado em minha vida - entre tantos - acredito que pelo menos essa lição absorvi. Hoje sei que sou uma pessoa mais leve, mais tolerante com as fraquezas dos outros e também com as minhas . No entanto, observo diariamente o quanto as demais pessoas ainda são intolerantes com seus companheiros seja em casa, no trabalho, no trânsito. É porisso que a human

Vai chegando final de ano e a pilha vai acabando. Ai, ai, ai, como dizia minha sábia avó Maria, os janeiros vão chegando e passando e eu já não sou mais a mesma. Mas, após um longo período sem falar em livros, estou de volta para falar de um que acabei de ler ontem: A dama azul, de Javier Sierra, editora Planeta. Uma das coisas que mais me atraem, é o romance histórico. Toda vez que o autor mescla ficção com dados históricos, isso por si só já me ganha. Leio e investigo sobre o tema e as personagens que habitam a história do livro. E, sempre que constato que a fonte histórica é verdadeira, me dou por feliz pois aprendi um pouco mais. E este livro se encaixa nesse quesito. Apesar do cunho ficcional do autor, tanto o lado histórico, quanto o lado científico que aborda física quântica, regressão, hipnose, são temas que me fascinam e nisso, inclui a paranormalidade e são traçados de forma que tudo se converge e se encontram no final. O autor utiliza dois tempos: passado e presente dando-no

Apesar do enorme cansaço que me consome, pois ando trabalhando muito, mas muito mesmo, e hoje estar caindo de sono pois dormi menos de três horas essa noite, não poderia deixar de passar por aqui e escrever sobre a noite passada. Já havia passado um dia completamente ansiosa pela noite. Tanto que nem consegui me concentrar direito no trabalho. Como todos que me acompanham sabem, sou movida a música. E, pela primeira vez assisti a um show dessa maravilhosa cantora. Digo maravilhosa pois assim a chamava, até vê-la e ouví-la ontem: Sarah Brightman. Tudo conspirava para que eu ficasse mais ansiosa ainda. Era a roupa que eu tinha escolhido e que não tinha gostado muito, era o sapato que também não tinha me agradado e por ser novo, suspeitava que iria me machucar, era o lanche que comi antes de seguir para a casa de show que estava me causando um pouco de azia e por último, o motorista de táxi que pegamos que parecia mais perdido que eu para fazer o caminho até lá. Chegamos em cima da hora p

A falta de investimento em cultura dentro das famílias brasileiras não é nenhuma novidade pra ninguém. Basta olharmos para dentro de nossas próprias famílias para constatar o que acontece. Ou não. Digo isso porque venho de uma família que, apesar de pobre, sempre investiu em livros, discos, teatro, cinema, exposições e shows. Mas tenho familiares que acha isso um absurdo. Gastar dinheiro em livros? Em CD? Em DVD? Em shows? Nossa! Nem pensar!!!! Isso costuma ser bem comum em famílias de baixa renda afinal, até dá para se compreender que, um pai de família que ganha um salário mínimo, entre comprar um livro e um quilo de carne pra semana, não vai pensar duas vezes em comprar a carne. É questão de sobrevivência. E também de cultura. No entanto, conheço muitas famílias de alta renda que não costumam comprar nem livros, nem jornais, muito menos vão a teatro, exposições e shows. Compreende o que quero dizer? É cultural mesmo! Esse é o pensamento da maioria dos brasileiros. Gastar dinheiro ne

Quando me comprometi a participar dessa blogagem sobre o Professor do Brasil, promovida pelo blog Ponderantes , fiquei ruminando minhas ideias para ver o que poderia falar por aqui. De gente que já fala mal dessa classe tão desprestigiada em nosso país já tem um monte. Da mesma maneira que os profissionais de biblioteconomia, os professores tornaram-se uma "kasta" menor no seio da sociedade brasileira. E me pergunto: por que? Uma classe de profissionais que até umas décadas atrás eram tão respeitados e tidos como pessoas da mais alta estirpe, o que aconteceu para que mudasse tanto assim o panorama? Poderia citar por aqui inúmeras e diversas teorias para que isso tenha acontecido. A educação degringolou de vez em nosso país e a própria sociedade (é claro com excessões) encara de forma arbitrária e leviana. Educação para a maioria é ter um diploma na mão. E para que isso aconteça, não importa os meios que se tenha de usar para obtê-lo. Comprar, trocar, financiar. Esse é o lema.

E a saga da blogueira cubana prossegue: (Notícia retirada do PublishNews, 13/10/2009) Através de um comunicado enviada a imprensa, a Editora Contexto esclareceu os esforços e as ações burocráticas que vem fazendo para trazer ao Brasil a blogueira cubana Yoani Sánchez. Autora do livro De Cuba, com carinho (Contexto, 208 pp., R$ 29,90), ainda não recebeu autorização de seu país para vir ao Brasil. A ideia é que ela participe de dois eventos de lançamento do seu título: o primeiro no dia 29 de outubro, no Rio de Janeiro, e o segundo no dia 6 de novembro, em São Paulo. No mês de setembro a Contexto protocolou um convite oficial à blogueira no consulado Cubano. Enquanto a editora formalizava diversos processos burocráticos exigidos pelo país para realizar o convite, o senador Eduardo Suplicy fez um discurso solicitando autorização para que Yoani pudesse vir ao Brasil. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também fez um convite pessoal para a vinda da autora e solicita que o governo cub

Não se assustem pessoal!!! Eu mesma ainda não me acostumei. Mas já faz um tempo que desejo trocar o templates de meu blog e estava sempre protelando. As vezes por medo de errar e perder tudo, outras vezes por pura falta de tempo. Mas hoje, sentei-me em frente ao computador e decidi mudar. Renovar, fazer umas mudanças no layout, enfim, encarei a mudança. Tem muita coisa que preciso recolocar ainda como os vídeos e outras "cozitas". Por favor, me digam se está agradando ou não.

Bom gente para compensar minhas fotos tão mal tiradas durante o show de Isabella Taviani, vou disponibilizar por aqui um vídeo que encontrei no Youtube de uma fã que gravou durante seu show no Canecão, no Rio de Janeiro dia 25/09/09. Gostaria de agradecer a BMMIRIAN que postou esse vídeo e outros para que nós fãs nos deleitemos e relembremos o que foi esse show. Demais!!!!!

Chegando ontem ao Citibank Hall, logo de cara percebi a movimentação de todos e um ar de ansiedade pelo início do show. Casa lotada e finalmente as cortinas se abrem para o show. Isabella Taviani se mostra dona de sí e prova mais uma vez seu talento no palco. Dona de um potencial vocal imenso, ela contagiou à todos ali presente com sua performance cênica que acompanhou algumas canções de seu novo trabalho Meu coração não quer viver batendo devagar. Arriscando alguns passos de dança flamenca, que aliás, é uma forte influência em várias de suas canções, ela demonstrou crescimento e desenvoltura no palco. Sua voz, é algo à parte pois é inegável seu dom e técnica. Técnica essa que poucas cantoras atuais têm. Linda, feminina, sensual. Essa é nova imagem que a cantora trás nesse novo trabalho e é inegável sua alegria e felicidade do momento. Suas novas canções são deliciosas e suas parcerias de peso: Jorge Vercillo, Zélia Duncan e Dudu Falcão. Com arranjos primorosos, esse trabalho veio par

Notícia boa e mais que merecida. fiquei muito contente por ele, que é o idealizador junto de sua esposa nesse projeto lindo e que veio para enriquecer um pouco mais o universo infantil brasileiro. Parabéns Jair Oliveira e Tânia Kalill. O Projeto Grandes pequeninos (Ediouro/S de Samba, 48 pp., R$ 29,90) de Mariana Caltabiano, Jair Oliveira e Tânia Khalill com ilustrações de Eduardo Jardim, foi indicado ao Grammy Latino 2009 na categoria “Melhor Álbum Infantil”. O Livro/CD, criado e produzido por Jair Oliveira e Tânia Khalill, é composto por 12 canções e conta com as participações de Wilson Simoninha, Max de Castro, Jair Rodrigues, Luciana Mello, Vanessa Jackson, Seu Jorge e Flor de Maria, Pedro Mariano, João Suplicy, Maria Paula e André Moraes. A premiação acontecerá em 5 de Novembro em Las Vegas (EUA).

(Imagem do Universo HQ ) Menina, somos quase "gêmeas"! Adoro essa personagem e li muito na minha adolescência. Tenho até hoje alguns cartoons dela que junto do Garfield não dou, não empresto, não vendo. Adoro!!! É Mafalda, já somos "maduras" mas continuamos com nossa língua afiada!!! Parabéns menina! (Notícia retirada do PublishNews, 30/09/09) Em 1964 nascia Mafalda, personagem criada por Quino para um anúncio de eletrodomésticos. Das seis tirinhas feitas para a propaganda, apenas três foram lançadas e num periódico humorístico. Acabou ganhando fama como a menininha de seis anos que se preocupava com a situação mundial e da sociedade, bem como da realidade política e econômica da Argentina. O desenhista parou de fazer a tirinha em 1973, por temer cair na repetição e na rotina. O sucesso de seus quadrinhos continua em todo mundo, e

( Imagem retirada do Google imagem) Isso ainda vai dar o que falar!! Mas, quem sai ganhando são os leitores. (Notícia retirada do PublishNews, 30/09/09) O sucesso da série Crepúsculo fez dos vampiros estrelas do pop, mas esse reino das trevas moderninho pode ter seu equilíbrio abalado por uma polêmica entre duas de suas matriarcas. Autora da série Diários do vampiro, a americana L. J. Smith acusa de plágio Stephenie Meyer, responsável pela febre vampiresca atual. Smith diz que Meyer chupou vários ingredientes de suas histórias. O primeiro volume de Diários... foi lançado no Brasil em agosto, pelo selo Galera Record. Os outros deverão sair nos próximos meses e, ano que vem, haverá uma reedição da série Night world, da qual a autora diz ter saído boa parte do recheio de Crepúsculo. “Eu desafio Stephenie a um debate público pela web. Quero ver como explica todas as similaridades. Aos 35 anos, Meyer já vendeu 77 milhões de exemplares dos quatro títulos de sua série. O curioso é que, não f