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Mostrando postagens de maio, 2014

Lançamento de Coração Peludo - Plínio Camillo

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É sempre um prazer ver um amigo realizando um trabalho. Acompanho o Plínio desde que fizemos o curso de criação literária na Editora Terracota em 2010. E faço aqui o convite para que venham ao lançamento de Coração Peludo. Não perco por nada! Leia um pouco sobre ele e seu trabalho: “Devassa na promoção, Marlboro do Paraguai e uma donzela. — Vem sempre aqui? Uma dose dupla de rapariga. Explico a todos a diferença entre o realismo e o simbolismo. Ligo para o Edgard, não atende. — Japinhas me deixam louco, sabia? Sabem fazer um yakissoba de afundar Tóquio... — Uma amarelinha, por favor! — Que tal em casa? Mostro a minha coleção de mangás e os DVDs do Nacional Kid. Gostei do seu bigode”.   Assim começa mais um capítulo na trajetória do nosso herói. Cínico, faminto, visceral, sem nenhum medo de errar – um corajoso ou um inconsequente? Nem ele mesmo sabe. Aliás, nunca parou para pensar nisso. Ele só sabe que, na dúvida, só resta agir.  Não, este não é um mais um livro de cont

Quando as estrelas anunciam que nem tudo acabou

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Em 2012 quando esse livro foi publicado, não dei importância. Passou um tempo e comecei a ler muita coisa a respeito dele. Todas positivas. Indiquei para a biblioteca onde trabalho comprar. Em pouco tempo tornou-se um dos livros mais solicitados. Todas as pessoas que pegam, devolvem olhando o livro com certo ar de saudade antecipada. Outro dia, uma garota do 8º ano, ao devolver o livro estava com uma expressão estranha então perguntei se não tinha gostado. Ela ficava olhando para o livro e não conseguia me responder. Uma amiguinha a abraçou e disse: - Tia, ela amou tanto que não consegue nem falar de tanta emoção. Você já leu? - Não, ainda não. - Então leia. Vai entender. É lindo demais tia!. E as duas saíram da biblioteca chorando. Fiquei pasma e segui meu dia. Cada vez que devolviam o danado do livro, mais emoção. Certa vez, uma professora pegou emprestado, curiosa por ver as suas alunas comentando tanto sobre ele. Quando devolveu, disse: - Roseli, já leu ele? - Ainda não

Fechando a semana

Fim de tarde, sexta-feira, biblioteca acabou de esvaziar. Semana de recuperação e provas deixam a meninada em pavorosa. Agora, com ela vazia, aproveitei para ganhar mais silêncio desligando o maldito ar condicionado. Ahhhhhh, que maravilha esse silêncio! É tudo do que mais preciso no momento. O barulho do trânsito e da chuva caindo mansamente me dá um certo conforto. Baixa uma tranquilidade e sensação de mais uma semana de dever cumprido. Apesar de todas as preocupações durante a semana com o transporte público, mais uma vez digo que valeu a pena. Sempre vale a pena se a alma não for pequena, já dizia o poeta e eu, acredito piamente nessa frase. Já me preparo para o fim de semana que promete: com essa chuva a cair por todo sábado e domingo, quero curtir o calor do meu quarto, manta, livros e filmes para assistir. Ah! Sem esquecer das guloseimas que fazem parte da nossa alegria. E também não posso me esquecer da trilha sonora que sempre me acompanha em todos os momentos. Hoje, por

A Virada não é pra mim

Vivemos um momento em que tudo além de Fast, é Oba!Oba! E como tudo, acaba em Trash. A Virada Cultural que a princípio era pra ser algo legal, programa gostoso pra se fazer principalmente em grupo de amigos, se transformou numa maratona sem graça e com sérios riscos para a segurança de quem - como eu - apenas deseja um programa cultural de qualidade e de graça. Não sei se estou ficando velha ou se realmente a maionese desandou. No ano passado percorrendo os eventos, me senti um peixe fora d'água. As pessoas ficam numa fissura de ver tudo e ao mesmo tempo não absorvendo nada. Ruas imundas, gente gritando de forma desagradável, muitos roubos e brigas, pessoas embriagadas e inoportunas. Saldo final: retorno para casa insatisfeita e com a certeza de que prefiro pagar a aturar toda essa correria indo do nada a lugar nenhum. Gosto de escolher meus programas culturais com calma, tranquilidade e gosto de estar ao lado de pessoas que também tenham a mesma sintonia. Frescura? Pode até s

Amor é tudo o que você precisa

Mais uma vez acertei no filme escolhido e foi uma grata surpresa. Quando fui a locadora escolher alguns filmes para o final de semana - não esse do Dia das Mães, o anterior - procurei por filmes de outras nacionalidades. Gosto de conhecer outros olhares e parecer de diretores diferentes. Gosto também de conhecer outras culturas pois para mim, isso é bem enriquecedor. Entre tantos vistos nas prateleiras, um que me chamou atenção e nem sei dizer o porquê, foi Amor é tudo o que você precisa , da diretora Susanne Bier. Película de 2011, co-produção entre Dinamarca, França, Itália, Suécia e Alemanha. Com os atores Pierce Brosnan, Trinne Dyrholm nos papéis principais. A história passeia entre a comédia e o romance com leves pitadas de drama.  Sinopse: Duas famílias muito diferentes encontram-se em uma casa de campo na Itália para festejar um grande casamento, planejado nos mínimos detalhes. Mas nada ocorre como esperado... De um lado Patrick (Sebastian Jessen), o noivo, filho do ing

Mergulhando numa viagem a uma Paris que não existe mais

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Desde que comecei a trabalhar em biblioteca - isso lá pelos idos do ano de 1991 - que tenho anotado alguns nomes de escritores que pretendo um dia ler. Já trago anotado os nomes de Marguerite Yourcenar, Simone de Beauvoir, Albert Camus, Jane Austen e, entre tantos outros nomes de escritores nacionais e estrangeiros, encontrava-se o nome de Ernest Hemingway. Várias e várias vezes passando pelo corredor onde se encontram depositados os livros de literatura norte-americana, meus olhos passeavam pelos livros desse autor. De alguma forma eles me chamavam a atenção mas decidi que leria lá na frente, quem sabe no dia em que me aposentar. Bom, ainda não me aposentei mas por uma dessas coincidências do destino, um livro dele me caiu nas mãos e não tive dúvida: na volta para casa resolvi iniciar a leitura dele. E só terminei hoje pela manhã vindo ao trabalho. Foi uma experiência tão prazerosa que pensei: Por que não li isso antes? E ao mesmo tempo em que faço a pergunta já tasco logo uma re