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Mostrando postagens de setembro, 2013

Duas aventuras de tirar o fôlego

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Hoje vou falar um pouco sobre um livro que li e gostei muito. Retificando: vou falar de dois mas a história é basicamente a mesma. Explico. Todos devem conhecer, ter lido ou já ouvido falar da obra de Gaston Leroux O fantasma da ópera . Obra que publicada pela primeira vez em 1910, mais tarde recebeu uma roupagem musical pelas mãos de Andrew Loyd Webber  que fez e ainda faz sucesso no mundo todo. Conta a história de Erik, o fantasma, que vive no subsolo do Teatro de Ópera onde Cristine Daaé, a jovem e inexperiente bailarina (que mais tarde será cantora), será o alvo de sua paixão proibida. Considerado por muitos como um romance gótico, Leroux nos leva a uma aventura pelos subterrâneos do teatro e nos comove o tempo inteiro. Simplesmente amo essa história! Tem todos os ingredientes para uma narrativa bem desenvolvida. Tem romance, aventura, suspense.  É um livro para se pegar e grudar os olhos e só terminar ao finalizar a última palavra do livro. O outro livro que vou c

Uma obra de tirar o fôlego

Faz tempo que não falo sobre música e já estava sentindo falta. Tenho momentos e músicas para cada instante de minha vida. Quando mais jovem achava música clássica, erudita uma chatice. Pura e total ignorância! Faltava-me ainda uma certa bagagem cultural que fui adquirindo com o passar dos anos. Tive contato, conheci a fundo e mergulhei na MPB, no rock, no instrumental e finalmente comecei a me interessar por música clássica. A princípio achava estranha, dramática mas aos poucos meus ouvidos foram sendo conquistados, minha sensibilidade foi se aguçando e quando menos esperava, estava totalmente apaixonada por esse estilo musical. Passei a comprar CDs de vários compositores: Beethoven, Chopin, Handel, Bach, Verdi,entre tantos virtuoses da música erudita. Mas um em especial me tocou profundamente. Por seu talento absurdo e sem igual. Por seu espírito em constante ebulição, por sua alegria que beirava muitas vezes a histeria e contagia. Ou repudiava. Foi uma pessoa que não tinha medidas

Quando desanda a Educação

Hoje após muito tempo me estressei e gastei minhas energias aguentando pessoas sem nenhum verniz social: vulgo "sem educação". Semana de grande movimentação aqui na biblioteca. Já comentei com vários colegas de profissão que gosto demais de ver a biblioteca lotada de alunos. Movimentação. Adoro.  ...Mas se tem uma coisa que tenho tolerância zero, essa coisa tem dois nomes: falta de educação e falta de respeito. Que no fundo, vamos combinar, acaba sendo a mesma coisa. Quem tem boa educação de berço jamais faltará com o respeito a quem quer que seja. Concorda? Hoje, vejo com olhos um tanto entristecido e pessimista o rumo que segue as novas gerações. Não quero aqui cair na generalização mas infelizmente, a grande maioria não recebe a tal da "boa educação" em casa. Muito menos têm o exemplo dos pais. Aliás, pelo que acompanho de perto, a maioria desses jovens mal cruzam com eles em seu dia-a-dia. É claro que não tendo uma convivência harmônica no seio familiar,

Segredos de menina - eu tive os meus e você?

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Como é bom quando terminamos de ler um livro e automaticamente um sorriso se esboça em nossa face! Acabei de ler o primeiro romance escrito pela cartunista argentina Maitena Burundarena ou simplesmente Maitena, como ficou conhecida desde que escreveu a série Mulheres alteradas. Já conhecia essa série e me diverti muito lendo eles. E conheci um outro lado da cartunista através desse romance que narra a vida de uma garota de doze anos e sua relação familiar e escolar. Como se expressou a autora Rosa Montero, "...Com amor e humor Maitena narra a angústia sem angustiar, o excepcional como se fosse normal, em um tom comovente, hilariante, corrosivo e certeiro."  E concordo com ela. Durante a leitura me peguei dando boas risadas no metrô, no ônibus pois as situações em que a garota protagonista se mete nas maiores enrascadas são bem engraçadas. Mas também me comovi muitas vezes com situações que me lembraram as que vivi em minha pré-adolescência. Com nuances autobio

Não queira entender a paixão. Apenas sinta.

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(Foto retirada do blog da Neli Ong Pedro Mariano - A voz!  ) A paixão é algo que foge a qualquer explicação lógica. Seja ela entre duas pessoas, por um time, por uma ideologia. Enfim, quando brota no coração de alguém e se esparrama tomando conta de todo o corpo através de arrepios, pulsação acelerada, suor e pupilas dilatadas, meu amigo, como costumam falar nossos manos: Tá dominado! Tá tudo dominado! Já tive muitas paixões na vida. Umas passageiras que surgiram e sumiram com a mesma velocidade muitas vezes não deixando saudade. Outras foram intensas, passageiras como todas mas deixaram marcas profundas e que são lembradas até hoje ainda com uma ponta dolorida. E tem aquelas que surgiram, criaram raízes e me acompanham até hoje. Como paixão antiga, às vezes pulsa mais forte, me faz reviver aqueles momentos de grande tesão contudo, na maior parte do tempo hiberna e se mantém de forma morna dentro de mim. Mas está lá, latente, pulsante provando a mim mesma que ela continua

Quando ser fruta dá pé!

Hoje pela manhã logo ao ligar meu computador, entre tantas notícias de tragédias, corrupção, espionagem, futebol, dou de cara com a seguinte notícia: Mulher Pera vira apresentadora e cantora infantil, e quer esquecer o passado sensual: ‘Estou arrependida e envergonhada’   Que data é hoje mesmo? 11/09/2013. Pensei com meus parcos e soltos botões de minha camisa: 11/09 é uma data trágica mesmo! Data em que aconteceu uma das maiores tragédias da humanidade onde muitas vidas foram ceifadas de forma violenta. E também hoje, fico sabendo que uma das tantas frutas que andam balançando por aí pelas TVs abertas da vida, se transformará na futura babá oficial de nossas crianças! Meus olhos saltaram da órbita ao ler essa chamada e tive que reler mais vezes para entender que não era primeiro de abril. Nossa sociedade anda realmente com sérios problemas a resolver! Não sou saudosista - pelo menos não doentia - mas Ai que saudade de minhas babás da infância! Lá atrás nos primórdios

Quimera

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   lustração retirada do Google Imagem) Pára o mundo que eu quero descer! As vezes recinto de ler tanto, de me manter informada sobre tudo ou quase tudo. Saber o que se passa pelo mundo ultimamente não tem sido muito vantajoso. Causa náusea, asco, revolta, tira o sono, dá medo. Cansa viver! Viver num mundo tão repleto de injustiças, corrupção, maldade de todo tipo. Causa tédio! Viver num mundo em que basta apertar um botão e várias coisas acontecem torna o ser humano preguiçoso, lento, sem viço. Sempre me considerei uma pessoa urbana. Gosto do movimento, da vida, das facilidades de uma metrópole. No entanto, tenho revisto meus conceitos de vida pois o que tenho presenciado nas grandes cidades me entristece. Se para me tornar uma cidadã da urbe terei de me despir dos valores que recebi de meus pais e avós e me transformar num ser primitivo sem regras nem respeito ao meu próximo, então me retiro. Vou me refugiar num paraíso qualquer e passar meus dias pescando.