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Mostrando postagens de maio, 2011

Ler é trabalhar com as emoções

Hoje durante o caminho que faço para vir trabalhar, trouxe o livro da escritora portuguesa Inês Pedrosa, Faz-me falta . Estou mastigando e apreciando cada palavra impressa nesse livro. Talvez até mesmo por isso estou demorando tanto para ler. Não é um best-seller que você digere numa tacada só sem nem se dar ao trabalho de refletir sobre o que se lê. Não. A literatura de Inês Pedrosa, ao contrário do que muito se fala dela (escrever literatura feminina),na minha opinião, é literatura das emoções. E emoção não é privilégio somente de nós mulheres. O homem também sente, sofre, chora. Sente falta da mulher amada. E estou amando cada palavra que a autora colocou de forma tão brilhante e delicada no livro. Já me peguei várias vezes interrompendo a leitura para assimilar o sentido da frase e o conteúdo vasto de emoções que traz nas entrelinhas. Hoje mesmo, pela manhã, li um trecho de um dos capítulos que me deixou muito emocionada. Tive de parar de ler, respirar fundo, voltar os olhos para a

(R)evolução

Um não querer toma conta de meu ser. Acordo sentindo náuseas n'alma. Fito-me no espelho e o que vejo, não reconheço. Os anos passaram abruptamente. Que ódio desse tempo! Exigo que ele volte. Quero cada segundo que me roubaram com juros e correção. Quero minha juventude mal vivida também. Quero sacanear a todos, mentir, flertar, amar! Pretendo fazer tudo o que não pude ou não quis. Desejo renascer e fazer tudo diferente dessa vez. Chega de ser politicamente correta. Cansei de ser boa menina, boa moça, boa filha, boa aluna, boa funcionária. Vou fazer tudo ao contrário. Vou transgredir todas as malditas regras que me enfiaram goela abaixo a vida inteira. Vomitarei em cima daqueles que tentarem me moldar. Cagarei naqueles que me criticarem. Mijarei naqueles que ousarem rir de mim. Queimarei na fogueira da inquisição todo documento do bom comportamento. Uno-me aos anarquistas que desejam botar de cabeça pra baixo essa sociedade que só fomenta futilidades. De que me serve a cartilha do b

Mãe! Hoje é mais um de seus dias

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Workshop ensina a escrever literatura policial

(Notícia retirada do Publishnews, 06/05/2011) Nos meses de maio e junho, o jornalista e escritor Sérgio Pereira Couto apresentará no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195. São Paulo/SP. Tel.: 11 3095-9492) o workshop “Polígrafos - Oficina de criação de literatura policial”. Trata-se de um projeto que pretende resgatar a literatura policial clássica, adicionando elementos atuais. A literatura de Edgar Allan Poe abre o ciclo de palestras nesta terça-feira, dia 10. Além disso, haverá uma oficina. A entrada é gratuita e as inscrições devem ser feitas por telefone. Confira no “ Leia Mais ” a programação e outras informações sobre como se inscrever.

Temporariamente fora do ar (só um pouquinho)

Ontem fiquei um pouco triste, um pouco desapontada, um pouco contrariada. Motivo? Como disse a noite para um amigo, baixou um AI-5 na empresa onde trabalho e estamos impossibilitados de utilizar sites, blogs, redes sociais e afins. Compreendo a postura da empresa devido aos abusos ocorridos. Com relação a isso nem tenho o que falar. Mas, como era entre um trabalho e outro que postava minhas "coisinhas", me senti como se tirassem a oportunidade e possibilidade de me comunicar. Ao final da tarde, já um pouco recomposta da notícia, verifiquei que: "Pessoas, posso viver perfeitamente bem sem a utilização da internet!" Sim, já vivia antes e posso viver agora. No entanto...sinto-me um E.T. jogado em plena relva africana. Longe da civilização, da tecnologia de ponta, do contato com outras pessoas que tanto gostava e me comunicava diariamente. Mas, por outro lado, abaixo um pouco minha ansiedade pulsante em navegar a todo instante e ver todas as notícias de última hora. Te

Uma revista de contos

(Notícia retirada do Publishnews, 03/05/2011) Já está no ar o primeiro número da revista eletrônica de contos “ Outros Ares ”, criada por Marcelo Barbão e Rafael Rodrigues. A ideia é ajudar na divulgação desse estilo literário, abrindo espaço para novos escritores brasileiros. Assim, quem quiser participar – os escritores ainda inéditos em papel terão prioridade – pode enviar sua colaboração por e-mail até o dia 25 de cada mês. O tema é livre, mas os textos não devem ultrapassar 5 mil caracteres com espaço. A próxima edição deve sair em 1º de junho. Além de publicar contos e narrativas curtas, a revista trará, a cada edição, uma entrevista com um autor já consagrado. Ela pode ser lida on-line ou baixada para tablets e e-readers (nos formatos Epub e Mobi/Kindle). Veja no “Leia Mais” quem são os editores.