Quando crescer é sinônimo de sentir a dor mais profunda


Sexta-feira peguei um trânsito horrível até chegar em meu trabalho. Mas foi a melhor coisa que me aconteceu naquela manhã. E sabem por que? Simples: o tempo que fiquei dentro do ônibus foi o tempo necessário para terminar de ler o livro O tempo que eu queria, de Fabio Volo. Em postagem passada já falei sobre esse autor italiano quando li o livro As primeiras luzes da manhã. Ao terminar mais esse livro, confirmei que realmente ele escreve muito bem! Não é a toa que está sendo considerado um dos melhores escritores italianos da atualidade. Nessa história, Lorenzo é a figura do ser humano em eterno conflito com seu passado e consigo mesmo. Um homem que não consegue demonstrar seus sentimentos por aqueles que ama. Em especial, a seu pai no qual tem uma relação muito difícil e sua amada que o abandonou e está prestes a se casar com outro. Uma história simples, expondo o cotidiano de um ser humano também simples e que talvez por isso mesmo, nos identificamos tanto. Essa é a dica de leitura de hoje!
Sinopse:
Lorenzo não é bem sucedido no amor. Pode ser que ele não saiba amar. Ou, simplesmente, não sabe demonstrá-lo. Assim, vê-se diante de dois amores difíceis de reconquistar, de reconstruir: um pai que talvez nunca se tenha feito presente e uma "ela" que foi embora e talvez nunca volte. Crescer pode significar aprender a amar e a perdoar, compreender as próprias frustrações, ir em busca do tempo que perdemos e não podemos mais resgatar. Esse é o percurso feito por Lorenzo, uma viagem à procura de si mesmo e de seus sentimentos autênticos e profundos.

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