Nem vem que não tem

(Notícia retirada do PublishNews, 08/04/2009)
Pop star nos anos 1960, Wilson Simonal foi praticamente alijado da história da música brasileira a partir de meados dos anos 1970, após ser acusado de colaborar com a ditadura. Este 2009 é o ano em que o rei do suíngue e da malandragem, intérprete de "Nem Vem Que Não Tem", voltará a estampar não apenas discos, mas livros e filme. Morto em 25 de junho de 2000, aos 62 anos, em decorrência de uma doença hepática crônica, Simonal é tema de "Ninguém Sabe o Duro Que Dei", documentário de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal; motivo para o relançamento da caixa "Wilson Simonal na Odeon: 1961-1971" e para o lançamento de uma coletânea da Som Livre; fio condutor de uma tese de doutorado que será lançada pela editora Record e finalmente, de uma extensa e detalhada biografia, na qual o autor, Ricardo Alexandre, 34, também diretor de Redação da "Época São Paulo", afirma desvelar as polêmicas e a complexidade da vida do cantor. O livro de Alexandre, ainda sem título definitivo, sairá neste semestre, pela editora Globo. É apoiado por entrevistas com gente como Eumir Deodato e César Camargo Mariano e por pesquisa em arquivos jornalísticos e judiciais. Leia mais
Um belo texto escrito por um conhecido que tem bastante embasamento sobre o Simonal.
Comentários
Eu também sei pouco sobre o Simonal. Naqueles anos de chumbo os dois lados eram radicais, tanto os prós, quanto os contrários à ditadura. Lembra de Dom e Ravel cantando "Brasil eu te amo"? e do Chico Buarque cantando "Cálice"?
Vamos aguardar para saber um pouco mais.
Beijos!
Alcides
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê..."
Que bom que você acabou lembrando dele...
E boa páscoa menina.
Fique com Deus, menina Roseli.
Um abraço.
Se ele fez o que disseram, ele pagou pelo que fez. Se não, é necessário fazer-se justiça. De uma forma ou de outra o Simonal merece ser falado, discutido, estudado. Não se pode negar o seu talento dentro da música brasileira. Passeando pelas lojas americanas encontrei uma coletânea dele e aproveitei para relembrá-lo.
E para quem não sabe, tem o seu rebento, o Simoninha, que pelo que parece herdou os dons do pai.
um abraço
bjs
Neli
E os que cantavam ou compunham canções que antigamente chamavam "de exaltação"? Qual o problema? Cada um acreditava no que lhe parecia correto. Onde estão os Chico Buarque que não mais compõem "A coisa aqui tá preta" etc e tal...
O assunto é polêmico por isso paro por aqui.
Um abraço.