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Mostrando postagens de dezembro, 2009
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Vem chegando de mansinho, trazendo na bagagem Alegria, desejos, lampejos de esperança Num mundo mais humano, mais justo A estação, empilhada de espectadores ansiosos A aguardar sua chegada Olhos que perpassam a paisagem A relembrar o que passou Lembranças boas, ruins, mornas Que agora fazem parte da história de cada um Não sou poeta, longe se ser um Mas hoje, deu-me uma vontade imensa De fazer versos simples mas verdadeiros Que representem o que vejo, o que sinto O que observo em cada face que cruza meu caminho E, o que vejo é uma única coisa: A humanidade clama por Paz! E eu, como mais uma expectadora Que temporariamente se encontra nessa plataforma que é a vida, Aguardo a chegada de mais um ano Trago em meu íntimo, o desejo de ofertar a todos Sabedoria para resolver todas as questões, Coragem para enfrentar as adversidades, Lucidez para enxergar soluções Justiça para com os menos felizes, Serenidade para contornar os turbilhões sentimentais, Equilíbrio para não cair diante das aspere

Natal: Essa lembrança eu guardo com carinho

Hoje não falarei de micos mas de um episódio natalino que me marcou a infância. Não é nada excepcional mas é incrível como as vezes, um acontecimento simples nos marca para o resto de nossas vidas. E, como sempre, a música fazendo história em minha vida. Explico: Não recordo a idade mas, se for analisar quando essa música fez sucesso, acredito que foi no ano de 1968. Como sempre, fui companhia constante de uma tia minha. Toda vez que ela saia, me levava junto e eu adorava esses passeios. Mercado da Lapa, Pinheiros, av. Paulista, centro velho de São Paulo. Eu sempre aguardava esses passeios principalmente em época natalina. Ver as ruas iluminadas, enfeitadas para o Natal, as lojas e o Papai Noel. Figura linda que me agradava e fazia parte de minha fantasia infantil. Esse episódio aconteceu na Lapa. Fui às compras com minha tia Irene, mais conhecida como tia Nena, e após as compras, ela me levou para um lanche na lanchonete das lojas Americanas. Lá saboreamos juntas um belo cachorro quen

Mico da vez: Peru de Natal

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Voltando às minhas lembranças (micos) de Natal. Como já disso antes, são tantos...Mas tem um que além de engraçado, no dia fiquei bem nervosa e quase que acabei com a ceia de Natal. Pra variar, estava eu toda enrolada com tudo que tinha de realizar: ou seja, compras pessoais, presentes de algumas pessoas que havia esquecido, tinha que ir ao cabelereiro dar um jeito em minha "juba", fazer as unhas e...ainda ir pra cozinha fazer o "rango" da turma. Consegui fazer tudo mas estava bem afobada com os fazeres gastronômico. Cansada, nervosa e com poucas pessoas pra me ajudar (além de ser orgulhosa e não pedir também), fiquei me virando na cozinha feito uma doida tentando fazer tudo ao mesmo tempo. Ao final, quando já estava praticamente tudo pronto, decidi abrir o forno para verificar como estava o peru de Natal. Qual não foi meu susto ao puxar a bandeja com o peru e ver que ele veio com tudo pra cima de mim. Não tive dúvidas: pulei rápido pois já fui vítima de queimadura

Me baixa!

Essa ideia está cada vez mais presente em nossas vidas. Estou falando dos livros baixados pela internet. (Notícia retirada do Publishnews, 18/12/09) Um livro na internet, disponível para download gratuito, em que se baixa não apenas o texto (cujo primeiro parágrafo é lido por Milton Neves), mas também a trilha sonora que acompanha a obra -assinada por Lobão, Paulo Ricardo, Guilherme Isnard, Luiz Thunderbird e Amleto Barboni. Balenciaga Torres (e Os Corações Pelludos), de Claudio Tognolli, foi lançado na quarta-feira no endereço www.editoradobispo.com.br. Com capa de Pinky Wainer sobre foto de Rui Mendes, o livro narra a história de uma repórter que quer aprender a matar. Leia mais

Micos natalinos - A bola colorida

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Todo ano é a mesma coisa. Falo que final de ano me estressa, me cansa, me tira do prumo, que no próximo ano vou me programar e planejar para que não fique tão desgastada mas, não tem jeito mesmo. Posso ser organizada para muitas coisas mas para planejar final de ano incluindo aí compras, visitas a amigos e parentes, mandar cartão (coisa antiga não) ou e-mail de Boas Festas, me programar onde quero passar o reveillon, com qual roupa...Gente! Não consigo fazer essas coisas com antecedência! Vou empurrando até o último instante e daí, vira o caos! Todo final de ano é um verdadeiro caos! Tenho de me virar em sete ou mais para dar conta. Ah! Já ia me esquecendo: também sou responsável pela escolha do menu da véspera, almoço de Natal e Ano Novo. Daí, mais estresse né? Afinal, banco a gostosona da gastronomia e meto-me na cozinha até tudo (ou quase tudo) estar pronto. Sou quase sempre a última a tomar banho, me aprontar, me maquiar, dar um jeito no cabelo e, quando chega os convidados, por de

Olhem bem essas imagens e me diga o que vê

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Lendo sobre a atuação dos manifestantes que pediam a saída do governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda (DEM), me remeteu de imediato a episódios de nosso passado não tão distante e confesso, me assustei. A semelhança não só das fotos mas também do momento político e econômico me faz avaliar e somar os acontecimento me levando a sérias preocupações com nosso futuro. Não é de minha índole ser pessimista. No entanto, se continuarmos a ter essa grave crise social, política e econômica no país, podemos começar a colocar nossas "barbas" de molho pois antevejo nuvens negras sobrevoando o solo brasileiro. Durante o ano em que estudei massivamente para desenvolver meu TCC na faculdade, meu tema foi a censura durante o governo militar na década de 60 e 70. E li muito a respeito e vi muitas coisas que nem sonhava que havia acontecido. A insatisfação geral do povo, em especial dos estudantes que não se conformavam com determinadas atitudes do governo militar, a crise econ

Hoje é dia do picadeiro se iluminar com essa presença sempre ímpar

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Fim de tarde, dou uma parada no meu serviço, já com os olhos cansados de tanto olhar para o monitor do computador e decido dar uma lida nas notícias. E me deparo com a seguinte notícia: Senhoras e senhores! Preparem-se para um dia de muita brincadeira, improviso e risadas. O Dia do Palhaço é comemorado hoje em São Paulo e em várias capitais com apresentações e homenagens que se estendem até sábado. O Centro de Memória do Circo (Largo do Paiçandu – Centro) abre as comemorações ao meio-dia no Largo do Paiçandu com o espetáculo Reprise, do grupo La Mínima, que se reapresenta às 16h. Os palhaços Agenor e Padoca, interpreta dos por Domingos Montagner e Fernando Sampaio, mostram números próprios ou inspirados nas clássicas reprises, nome dado às curtas intervenções feitas pelos palhaços entre um número e outro no circo. Na programação das comemorações do Dia do Palhaço, no Centro de Memória do Circo, ainda está previsto, às 16h30, o lançamento do livro de poesias Momentos mágicos (Oriom), d